sexta-feira, 17 de maio de 2013

Novos Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro do Autismo
A última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ,o chamado DSM-V, inclui algumas mudanças significativas para os critérios diagnósticos para o autismo, agrupando várias doenças anteriormente separadas em um guarda-chuva. Se você ou seu filho estão no espectro do autismo ou você está no processo de ser diagnosticada, é importante entender essas mudanças no DSM-V, as razões para a nova definição, e como as mudanças podem afetá-lo.

►Novos Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro do Autismo

Quando um médico ou psicólogo dão o diagnóstico alguém com autismo, ele ou ela compara o comportamento do indivíduo com os critérios estabelecidos no DSM. Se o comportamento se encaixa na descrição listados no texto, então o indivíduo pode ser diagnosticado com um Transtorno do Espectro do Autismo.

A nova revisão do DSM incluída uma definição diferente de TEA (ASD em inglês). Para ser diagnosticado com TEA, o indivíduo deve ter exibido sintomas que começam na infância precoce, e esses sintomas devem comprometer a capacidade do indivíduo em função da sua vida e do dia-a-dia.

►Os déficits sociais e de comunicação
A fim de receber um diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo, uma pessoa deve ter as três seguintes déficits:

● Problemas de interação social ou emocional alternativo - Isso pode incluir a dificuldade de estabelecer ou manter o vai-e-vem de conversas e interações, a incapacidade de iniciar uma interação, e problemas com a atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.
● Graves problemas para manter relações - Isso pode envolver uma completa falta de interesse em outras pessoas, as dificuldades de jogar fingir e se engajar em atividades sociais apropriadas à idade e problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais.
● Problemas de comunicação não-verbal - o que pode incluir o contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade de entender esses sinais não-verbais de outras pessoas.

►Comportamentos repetitivos e restritiva
Além disso, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois destes comportamentos:
● Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas
● Fala ou movimentos repetitivos
● Interesses intensos e restritiva

Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar comportamentos de estímulos sensoriais

DSM-V Mudanças para desordens do espectro autista

A última revisão do DSM vai ser lançado Agora em maio de 2013, mas muitos profissionais já estão trabalhando fora das revisões propostas. Há algumas mudanças significativas para a definição de autismo.

Um Transtorno, ao invés de cinco...
Anteriormente, havia cinco transtornos do espectro do autismo, cada um dos quais tinha um diagnóstico único: Transtorno Autista ou autismo clássico, Transtorno de Asperger ,Transtorno Invasivo do Desenvolvimento - Sem Outra Especificação ( PDD-NOS ), Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância...

Na última revisão do DSM, esses transtornos não existirá como diagnósticos distintos no espectro do autismo. Em vez disso, com exceção da síndrome de Rett, eles vão ser incluídos no diagnóstico de "Transtorno do Espectro do Autismo." Síndrome de Rett vai se tornar uma entidade própria e deixará de ser parte do espectro do autismo.
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões:
● Embora seja possível distinguir claramente a diferença entre as pessoas com TEA’s e aqueles com o funcionamento neurotípico, é mais difícil de diagnosticar os sub-tipos válidos e consistente.
● Uma vez que todas as pessoas com transtornos do espectro autista exibem alguns dos comportamentos típicos, é melhor para redefinir o diagnóstico por gravidade do que ter um rótulo completamente separado.
● Um único diagnóstico de TEA reflete melhor o atual pesquisa sobre a apresentação e patologia do autismo.

Alterações principais critérios diagnósticos

A versão anterior do DSM tinha três critérios principais para diagnóstico:
● Desafios de Linguagem
● Déficits sociais
● Comportamentos estereotipados ou repetitivos

O novo DSM terá apenas duas áreas principais: ● comunicação social e os ●
déficits e os comportamentos fixos ou repetitivos

O DSM-V DevelopmentTeam explica que é difícil separar os déficits de comunicação e os déficits sociais, uma vez que estas duas áreas se sobrepõem de forma significativa. A comunicação é frequentemente utilizado para fins sociais, e os déficits de comunicação podem afetar drasticamente o desempenho social.

Os atrasos de linguagem não faz parte do Diagnóstico
Anteriormente, um atraso de linguagem foi um fator significativo no diagnóstico de autismo clássico. Além disso, os indivíduos com Transtorno de Asperger não poderia ter um atraso de linguagem, a fim de receber esse diagnóstico.

A nova versão do DSM não incluem atraso de linguagem como um critério para o diagnóstico. Devido atrasos de linguagem podem ocorrer por muitas razões e não foram consistentes em todo o espectro do autismo, a Equipe de Desenvolvimento DSM-V sentiu que eles não devem ser necessária para o diagnóstico.

Como essas mudanças podem afetar você?

De acordo com Autism Speaks ,existem algumas maneiras essas revisões poderiam afetá-lo:
● A Associação Psiquiátrica Americana ainda não indicou que aqueles que já têm um diagnóstico de TEA será capaz de manter este diagnóstico. Isto significa que algumas pessoas podem precisar de ser reavaliado para ver se cumprem os novos critérios.

●Aqueles com síndrome de Asperger, que deixará de ser um diagnóstico,pode querer continuar a usar este rótulo para se descrever. A comunidade de Asperger é bem estabelecida, e mudando o nome pode ser inconveniente e incômodo. Não está claro se esta etiqueta continuará a ser usado informalmente.

●Os requisitos rigorosos para os sintomas centrais do TEA pode resultarem menor número de pessoas diagnosticadas. Isto pode afetar especialmente o diagnóstico de crianças pequenas, que ainda não pode mostrar todos os sinais de autismo.
Se você tiver preocupações sobre se você ou seu filho pode perder o seu diagnóstico, contate o seu médico para obter mais informações. Apenas o seu médico conhece os sintomas específicos que afetam você ou seu filho.

Verdadeiramente um Espectro
Embora a definição de autismo está mudando, as características principais da doença permanecem as mesmas. Uma vez que as pessoas com todos os níveis de autismo apresentam muitas das mesmas características, mas variam no grau ao qual eles exibem eles, os novos critérios DSM-V pode refletir melhor que o autismo é um espectro de, ao invés de um grupo de doenças distintas.


referencia:
Por Kate Miller-Wilson
Criteria for Autism in the DSM-V
http://autism.lovetoknow.com/

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A FONOAUDIOLOGIA E A TDAH


A principal característica do TDAH ,é um padrão de desatenção e/ ou hiperatividade.
A desatenção ,ou falta de concentração, podem manifestar-se em várias situações, sejam elas escolares, profissionais ou sociais.
A hiperatividade e a impulsividade, causam tantos prejuízos quanto a desatenção.
Esses indivíduos, em sua maioria, têm índices de QI acima da média, levando a família a não entender, como é possível ser tão inteligente em certos aspectos e tão desinteressados nos estudos.
Todos os sintomas, certamente estarão presentes antes dos 7 anos de idade ,mas infelizmente quase nunca são diagnosticados precocemente.
É mais comum que isso aconteça ,durante as primeiras séries escolares ,ou quando encaminhados ao médico especialista por algum outro profissional da saúde (fonoaudiólogo, psicólogo ,etc).

Relaciono a seguir, alguns transtornos que poderão acometer o TDAH, tratados por fonoaudiólogos.

DISLALIA—É a troca ,omissão ou simplesmente distorção de fonemas na linguagem falada.Vale ressaltar que a criança hoje, deve ter a linguagem correta até os 4 anos de idade.(Devido a cobranças sociais e escolares antecipadas na Atualidade)....
A dislalia do TDAH ,é exclusivamente funcional ou seja, aquela em que se descarta qualquer alteração ou má formação orgânica.
Para se adquirir padrões corretos de fala ,a criança ,ouve, repara, e se corrige automaticamente, a medida que desenvolve a linguagem. (A compreensão é anterior )
O indivíduo portador de TDAH , com hiperatividade ou não, tem deficiência na atenção ,e , sem a mesma, em alguns casos , a aquisição da fala fica prejudicada.
O dislálico é fluente ,ele fala com desenvoltura ,mesmo que seja incompreensível. A principal queixa da família é que ele parece falar em outra língua.
Na verdade ,ele acredita que fala como ouve. Daí a necessidade de só falar de forma correta , para que se processe o feedback auditivo.

Dislexia - É um distúrbio específico da linguagem, caracterizado pela dificuldade ou incapacidade de decodificar (compreender) palavras escritas.
A dislexia é uma alteração da leitura ,que certamente estará presente no indivíduo dislálico ...não tratado até a alfabetização. Existem maiores e menores graus de comprometimento, em se tratando de dislexia. Na cabeça do disléxico ,os símbolos gráficos que compõem a leitura ,não fazem nenhum ou pouco sentido.
Acredita-se que isso possa estar também relacionado ao desenvolvimento psicomotor, (Que deveria estar pronto,antes do aprendizado da leitura e da escrita).
Na dislexia ,encontra-se comprometida a consciência do eixo corporal e a lateralidade. Esse indivíduo vai confundir-se eternamente com direita e esquerda por exemplo.
A causa primária da dislexia é a relação espacial alterada, fazendo com que a criança não consiga decifrar satisfatoriamente os códigos da escrita (ler).
Nem todo distúrbio de aprendizagem é dislexia. Para se ter um diagnóstico de dislexia faz-se necessário uma avaliação cuidadosa ,geralmente por feita por uma equipe multi-disciplinar. Essa equipe terá a função básica de eliminar ou apontar outras causas responsáveis pela não aquisição da leitura.

O TDAH , pode apresentar dislexia em sua forma total ou simples distúrbio no aprendizado da leitura. A escrita e a leitura ,estão intimamente ligadas, porém uma , pode estar comprometida e a outra não.

DISGRAFIA- . É uma deficiência na linguagem escrita , mais precisamente na qualidade do traçado gráfico , sem comprometimento neurológico e/ou intelectual.
Nas disgrafias, também encontramos níveis de inteligência acima da média ,mas por v...ários motivos ,apresentam escrita ilegível ou lenta.
A ‘letra feia’ (disgrafia) está ligada à dificuldades para recordar a grafia correta para representar um determinado som ouvido , ou elaborado mentalmente.
A criança ,escreve devagar ,retocando as letras , e realizando de forma inadequada as uniões entre as mesmas.Normalmente as amontoa ,com o objetivo de esconder os erros ortográficos.
Assim como a dislexia ,a disgrafia também está relacionada à má organização de espaço temporal, fazendo com que uma organização de caderno, por exemplo, seja ‘inexistente’.(usa espaços inadequados entre as palavras, margens inexistentes, letras deformadas, escrita ascendente ou descendente ,etc).

DISORTOGRAFIA- Tanto a disgrafia ,quanto a disortografia, são alterações da linguagem escrita.
Essas duas alterações, podem estar presentes num mesmo indivíduo, mas não é via de regra.
Na disortografia, a criança escreve nos espaços certos... , a caligrafia é clara ,porém cheia de erros ortográficos.
Antes de se fazer um diagnóstico de disortografia, deve-se avaliar com cuidado o grau de escolaridade . No processo educacional, dependendo da série ,vários erros ortográficos serão permitidos.
A disortografia é a incapacidade de aprender a usar os processos gráficos para representar na escrita a linguagem oral.

DISCALCULIA- A discalculia, é a dificuldade ou a incapacidade de realizar atividades aritméticas básicas, tais como quantificação, numeração ou cálculo.
A discalculia é causada por disfunção de áreas têmporo–parietais, muito compatível com... o exame clínico do TDAH.
Vale lembrar que alguns indivíduos têm menos aptidão para matemática do que outros, e nem por isso pode-se diagnosticá-los como se tivessem discalculia.
A discalculia está quase sempre associada à quadros de dislexia e do TDAH. (onde se encontram indivíduos com QI acima da média.)

Referencia : http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim9.htm
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Menino autista gênio da física é cotado para um dia levar Nobel

Aos dois anos de idade, o jovem americano Jacob Barnett foi diagnosticado com autismo, e o prognóstico era ruim: especialistas diziam a sua mãe que ele provavelmente não conseguiria aprender a ler ou sequer a amarrar seus sapatos.
Mas Jacob acabou indo muito além. Aos 14 anos, o adolescente estuda para obter seu mestrado em física quântica, e seus trabalhos em astrofísica foram vistos por um acadêmico da Universidade de Princeton como potenciais ganhadores de futuros prêmios Nobel.
O caminho trilhado, no entanto, nem sempre foi fácil. Kristine Barnett, mãe de Jacob, diz àBBC que, quando criança, ele quase não falava e ela tinha muitas dúvidas sobre a melhor forma de educá-lo.
"(Após ser diagnosticado), Jacob foi colocado em um programa especial (de aprendizagem). Com quase 4 anos de idade, ele fazia horas de terapia para tentar desenvolver suas habilidades e voltar a falar", relembra.
"Mas percebi que, fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala, com cotonetes, de lugares em que havíamos estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas."
Jacob diz ter poucas memórias dessa época, mas acha que o que estava representando com tudo isso eram padrões matemáticos. "Para mim, eram pequenos padrões interessantes."
Estrelas
Certa vez, Kristine levou Jacob para um passeio no campo, e os dois deitaram no capô do carro para observar as estrelas. Foi um momento impactante para ele.
Meses depois, em uma visita a um planetário local, um professor perguntou à plateia coisas relacionadas a tamanhos de planetas e às luas que gravitavam ao redor. Para a surpresa de Kristine, o pequeno Jacob, com 4 anos incompletos, levantou a mão para responder. Foi quando teve certeza de que seu filho tinha uma inteligência fora do comum.
Alguns especialistas dizem, hoje, que o QI do jovem é superior ao de Albert Einstein.
Jacob começou a desenvolver teorias sobre astrofísica aos 9 anos. No livro The Spark (A Faísca, em tradução livre), que narra a história de Jacob, ela conta que buscou aconselhamento de um famoso astrofísico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que disse a ela que as teorias do filho eram não apenas originais como também poderiam colocá-lo na fila por um prêmio Nobel.
Dois anos depois, quando Jacob estava com 11 anos, ele entrou na universidade, onde faz pesquisas avançadas em física quântica.
Questionada pela BBC que conselhos daria a pais de crianças autistas - considerando que nem todas serão especialistas em física quântica -, Kristine diz acreditar que "toda criança tem algum dom especial, a despeito de suas diferenças".
"No caso de Jacob, precisamos encontrar isso e nos sintonizar nisso. (O que sugiro) é cercar as crianças de coisas que elas gostem, seja isso artes ou música, por exemplo."

terça-feira, 14 de maio de 2013

Bruna Linzmeyer interpreta jovem autista em 'Amor à Vida'


Bruna Linzmeyer será Linda em 'Amor à Vida' Foto: PEDRO PAULO FIGUEIREDO/CARTA Z NOTÍCIAS / TV Press
Bruna Linzmeyer será Linda em 'Amor à Vida'
Foto: PEDRO PAULO FIGUEIREDO/CARTA Z NOTÍCIAS / TV Press

Em menos de três anos de carreira na TV, Bruna Linzmeyer assume que seu interesse artístico permeia os tipos que destoam dos personagens mais típicos dos folhetins. A atriz já viveu uma russa espevitada em Afinal, O Que Querem as Mulheres, uma jovem em constante conflito interior em Insensato Coração e a dançarina de véus Anabela em Gabriela. Agora, a convite do diretor Mauro Mendonça Filho e com o aval do autor Walcyr Carrasco, Bruna encara o que considera o seu maior desafio: dar vida a uma autista na próxima novela das nove da TV Globo, Amor à Vida. "Assim que recebi o convite, caí em lágrimas. E olha que eu ainda nem tinha a noção do quão profundo esse tipo de trabalho pode ser. Acho que é dessas oportunidades que transformam nosso futuro, exploram lados do artista que ele mesmo desconhece", filosofa.

Na história, Linda é filha de Amadeu, papel de Genézio de Barros, e de Neide, interpretada por Sandra Corveloni, e irmã de Leila e Daniel, personagens de Fernanda Machado e Rodrigo Andrade. A família está em constante adaptação à condição da menina, que vive como se estivesse em um mundo à parte na realidade. Uma construção que demanda uma intensa pesquisa e entrega de Bruna. "Eu achava que sabia o que é autismo. Mas só agora que passei a conviver com pessoas assim e a ler tudo que encontro sobre o assunto, é que percebo que existe uma profunda falta de informação a respeito", avalia.

O convite para viver Linda surgiu logo depois que encerrou suas gravações em Gabriela, em setembro do ano passado. Como já se preparava para uma temporada no Sul ao lado da família - a atriz nasceu em Corupá, no interior de Santa Catarina, e tem parentes em Florianópolis -, foi lá que Bruna começou a ter contato com autistas. Foram mais de seis meses de convívio intenso e muita leitura. Uma preparação complementada pelos "workshops" da novela e encontros com o "coach" Sergio Penna. "Fiz um trabalho individual intelectual e sensitivo, mas precisava embasar isso com a técnica. Coloco tudo em prática com a ajuda do Sergio, que orienta em como me comportar, falar e até na consciência que a personagem tem de sua própria condição", explica.

No que diz respeito à caracterização, Bruna não tem a menor preocupação. A única coisa que precisa fazer é se despir por completo da vaidade que impera o meio artístico e as produções de novelas. Para isso, o cabelo está sem corte e sua cara fica sempre limpa, sem qualquer vestígio de maquiagem nas cenas. Uma prática que, segundo Bruna, tem lhe ajudado a entender seu próprio comportamento diante da feminilidade. "Tudo isso tem clarificado minha mente em relação às escolhas que faço. De como me produzo ou me arrumo para determinadas situações e, para outras, escolho estar o mais natural possível. Tem sido um exercício bárbaro", argumenta.

Para Bruna, o mais importante neste trabalho é poder mostrar para as pessoas que, assim como ela, a maior parte desconhece o que é de fato o autismo. E, quem sabe, ajudar a promover a inclusão social dos autistas, já que a atriz acredita que a maior parte dos portadores dessa disfunção viva de forma solitária. "Nunca estudei com pessoas com deficiência intelectual ou física na escola. Espero que as novas gerações convivam bem com as diferenças desde pequenas, para não ficarem com olhares curiosos quando crescerem", torce.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

 
TREINÃO SOLIDARIO AMA
 
 
 
 


Como eu posso dizer a alguém que sua Criança pode ter autismo?  por Gary J. Heffner

A ORIENTAÇÃO PARA ESTA TAREFA DIFÍCIL
Ao longo dos anos, eu decidi colocar essa informação na forma de um modelo geral para lidar com esta questão especí...
fica freqüentemente:
Como posso dizer a alguém o seu filho pode ter autismo? Aqui vai:

Caro Preocupado,
Esta é uma situação difícil. Há médicos treinados que desconhecem ou ignoram os sinais de autismo apenas para que eles não têm de enfrentar os pais com notícias desconfortável.

O pensamento de que há algo errado com uma criança pode ser uma notícia devastadora para os pais. No entanto, eu sempre acreditei que é melhor a ser confrontados com a verdade e lidar com isso do que não saber a verdade, isto é o que eu gostaria de sugerir.

Primeiro, faça sua pesquisa. Em geral, uma criança com autismo teria grande dificuldade em interação social (a criança pode preferir estar sozinho, não pode olhar para onde você olha, não pode apontar para as coisas, não pode olhar nos seus olhos, não pode mostrar emoções de forma adequada, pode magoar os outros sem saber), ter dificuldade grave em se comunicar (a criança não pode falar, a linguagem pode ser adiada, não pode usar gestos ou compreender gestos ou linguagem, pode não ser capaz de conversar, pode repetir palavras ou frases, pode não imitar os outros ), e teria algum comportamento repetitivo e comportamento estereotipado ou interesses (a criança só pode querer brincar com alguns brinquedos ou itens estranhos, pode-se linha de brinquedos, pode ter "regras rígidas" sobre vestir-se ou fazendo outras coisas, pode ficar chateado em mudanças na rotina ou a programação, pode fazer movimentos repetitivos com as mãos ou outras partes do corpo, pode se concentrar em uma parte pequena de um brinquedo ou atividade). Além disso, uma criança com autismo pode ser sensível a certos sons ou texturas ou outras sensações . Para obter uma lista de verificação ou descrição dos sintomas do autismo, visite sites sobre o assunto. Imprima a lista de verificação ou descrição e verifique se a criança tem os sintomas de autismo. Depois de ter os sintomas verificados fora em uma lista de verificação, faça deste um pequeno resumo do autismo para compartilhar com os pais.

Fale sobre isso com eles de uma maneira muito suave (trazer todos os parentes de apoio que você pode encontrar).
Insisto: Seja gentil, Esta é uma notícia devastadora, comparável a dizer-lhes que o seu filho morreu! Dizer a um pai, você suspeitar que seu filho tem autismo é como dizer a eles: "seu filho sempre vai precisar de sua ajuda", "o seu filho nunca vai ter um trabalho", "o seu filho nunca vai para a faculdade "," o seu filho nunca vai se casar ", etc Nenhum destes são necessariamente verdadeiras, mas são os medos que os pais têm sobre o autismo e outros distúrbios. Então seja gentil.

PREPARE UM PLANO DE AÇÃO
Depois de apresentar a notícia para a família, estar preparado para compartilhar um plano de ação para a obtenção de um diagnóstico . Certifique-se de contar para a família que estas são apenas as suas preocupações e você não tem certeza de que a criança tem autismo - um profissional (geralmente um psiquiatra, neurologista, médico outro, ou psicólogo) deve diagnosticar o autismo. Se você souber de outras crianças com autismo em sua comunidade, pedir à família que diagnosticou a criança e dar o nome deste profissional para a família que você sabe. Outras fontes de diagnóstico incluem o Programa de Intervenção Precoce locais, os hospitais locais, e seu centro de saúde local Mental.

Os pais sabem que seu filho é inteligente - que não exclui o autismo, síndrome de Asperger ou outro transtorno de desenvolvimento. Crianças no espectro autista são muitas vezes inteligentes, mas os comportamentos e problemas sensoriais podem ficar no caminho. Todas as crianças com autismo vão ser diferentes... Alguns vão adorar afago e outros vão odiar. Alguns vão fazer bom contato visual e outros não. Autismo é diagnosticada pela procura de vários dos sintomas, e não apenas um ou dois.

Nem você nem eu podemos diagnosticar o autismo, mas podemos ver se a criança parece ter sintomas de autismo ou atraso de desenvolvimento. Se a criança tiver menos de três anos de idade, a família pode procurar um programa de Intervenção Precoce na sua localidade (Procure um numero para eles). Explicar as suas suspeitas a eles e que o Programa de Intervenção Precoce irá realizar uma avaliação do desenvolvimento. Se o autismo parece ser uma possibilidade, eles vão encaminhar a criança a um especialista em autismo. Normalmente, Intervenção Precoce é um programa do Ministério da Saúde, Saúde Mental, ou um hospital local. Não há cura, mas com intervenção comportamental precoce muito pode ser realizado.

QUANDO OS PAIS REAGEM NEGATIVAMENTE
Se depois de conversar com os pais eles negam existir o problema e / ou ficar com raiva ou algum outro resultado inesperado que ocorra, não leve o assunto vigorosamente. Se você é uma irritação constante para essa família, eles podem evitar você, Já terá feito o seu dever – pode ser apenas o caso que procuram sua ajuda mais tarde. Os pais terão que decidir o que fazer a seguir. Se pedirem ajuda, tudo bem. Mas não continue a empurrá-los para ouvir mais sobre o autismo se eles se recusarem a aceitar a idéia. Você plantou uma semente de verdade e ela vai crescer. Não há criança com autismo que, se não tratada, não vai eventualmente chegar a atenção de alguém. Infelizmente, isto pode ser mais na infância tardia, Logico que quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhor.
Independentemente do diagnóstico da criança,

Se você tem contato regular com a criança, seguir estas regras gerais: esperar o melhor da criança, não baixe suas expectativas. Diga o que você quer dizer e dizer o que disse. Ignorar comportamentos que você não quer ver repetido e prestar atenção e reforçar os comportamentos que você quer ver repetida. Você pode fazer muito por ela .
Finalmente, e mais importante de tudo, ore. Deus sabe o autismo, Ele conhece o coração humano, e Ele pode abrir portas quando eles estão fechados. Seja um apoio à família , ser uma ajuda para a família. Felizmente, não se preocupe com essa possibilidade e sobre seus medos de que possa ser infundadas que a criança não tenha Autismo - apenas compartilhe seu conhecimento. Você não é um diagnosticador profissional (certifique-se a família sabe isso) - você é um amigo em questão, um ajudador.
Mas, se a criança tem autismo, está disponível ajudar a família a encontrar os recursos de que necessitam. Ouça-, chore com eles, e então arregace as mangas e começar a trabalhar com eles. Muito obrigado por ser um amigo preocupado. Você pode ser a pessoa que mudara o curso da vida desta criança para melhor. Como Mardoqueu disse a Ester na Bíblia: "Quem sabe se você veio para o reino para um momento como este?" (Ester 4:14). Seja esperançoso, continuam a ser causa, e acima de tudo, estar lá!
Atenciosamente,

texto adaptado e usado como referencia do site
http://www.autism-help.org/family-autism-telling-parents.htm
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Comportamento durante os passeios.


O comportamento da Camille nos tem causado muitas dificuldades em sair de casa, conhecer novos lugares, visitar pessoas que gostamos, as poucas vezes que tentamos sair causou-nos grande constrangimento, situações embaraçosas, incompreensão e revolta, pois até mesmo as pessoas próximas e que conhecem o problema que a Camille tem, parecem insensíveis muitas vezes. Lutamos sempre, tentamos uma nova vez, um novo passeio, com riscos de se tornar mais um momento difícil, tentamos levar uma vida normal, fazer coisas normais de família.
Vamos condena-la por isso, por nos impedir de sair de casa? não, vamos suportar, vamos ama-la, entende-la, tentar viver no mundo em que ela vive.
Ela sofre, pois o seu lar, tornou-se uma prisão, nos sofremos, por ver o seu próprio sofrimento.
Desejamos que ela tenha oportunidade de ser livre, sabemos que isso é um sonho, o que muitas pessoas não dão importância, para nós pode ser grandioso, portanto continuaremos a sonhar, pois o dia em que pararmos de sonhar, de ter fé, já não restará mais esperança.