segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ana Roriz - A visão espirita sobre o autismo - Uma lição de amor!

Você não tem noção da felicidade de poder estar ajudando.

Gustavo foi para escola com +/- 3 anos e meio, não falava quase nada, criou uma linguagem própria que só eu entendia, tenho mais dois meninos que também demoram a falar, mais quando foram para escola se desembestaram a falar. Com o Guga isso não aconteceu, em fim, comecei a correr a trás. A fonoaudióloga que atendia ele é que percebeu que havia alguma coisa errada em seu comportamento, nos orientou a procurar uma psiquiatra que de cara pediu que ele fizesse dois exames, uma ressonância magnética, e o Bera (audiometria), e passou Tegretol, que me recusei a dar. Ao sair da primeira consulta senti um misto de desespero e ao mesmo tempo não podia desmoronar. Chorei o necessário para então arregaçar as mangas e descobrir o que realmente estava acontecendo com meu filho. Todos os exames que ele fez deram normal. Quando voltei ao consultório a psiquiatra não gostou quando falei que não dei o medicamento, pois ajudaria na concentração dele, fez outra receita, passados uns 15 dias, muito contrariada, fui comprar o medicamento que para minha surpresa a Drª prescreveu errado, se em meu íntimo eu não queria dar, esta foi a confirmação que eu não deveria dar, e foi a melhor coisa que eu fiz. Um dia quando voltei ao consultório e contei que ele havia montado sozinho um quebra-cabeças de 70 peças aos 4 anos, ela me falou que se eu conseguisse alfabetiza-lo poderia levantar as mãos para o céu, mais que eu não ficasse soltando fogos por antecipação. Mais só nós mães atentas, percebemos, mesmo que seja micro, o progresso de nossos filhos.

Guga tinha algumas característica da doença, quando levava aos médicos eles observavam, a princípio achavam que sim, mais depois observando bem achavam que não, mais isso tem uma explicação.

Mais nessa minha busca, em meu íntimo, eu achava que tinha que verificar a parte espiritual, foi quando eu encontrei o GRAAAL, o Dr. André Luiz (aquele do filme Nosso Lar) atende lá e nos explicou que ele realmente tinha a doença do Autismo e que estava no perispírito e ainda não havia fecundado na carne, e que eu tinha até os 7 anos para tentar resgatá-lo. A doença desencadeou porque houve uma grande perna em vidas passadas, exatamente à 7 vidas. Ele nem queria vir mais nesta vida, e foi me revelado que eu em sonho fui até ele e consegui convence-lo a renascer.

O lugar onde levo até hoje Guga não é um centro espírita, se chama Grupo Acolhedor Aniceto André Luiz (GRAAAL), é um grupo filosoficamente holístico, a forma de agir é independente de qualquer filosofia espiritual, lá se pratica a caridade independente de qualquer religião.

Lá se faz medicina espiritual (consultas e cirurgias), fluidoterapia, Reiki, desobsessão, evangelização e corrente de oração. Eu fui parar lá por pura intuição, sentia a necessidade de verificar a parte espiritual e segui meu coração.

O tratamento dele consistiu na parte material: Fono, psicomotricista, psicopedagoga, um esporte coletivo, para que ele não desenvolva o gosto pelo isolamento. E a parte espiritual: banhos semanais, oração quando ele dormir (foi recomendado uma oração para ele), conversava com ele mesmo quando estava dormindo, florais (trabalha na essência do ser humano). Com 2 meses de tratamento, a coordenação da escola veio me falar do progresso dele, já ficava dentro de sala prestando atenção aos aulas e por ai foi. Nunca tomou remédios controlado, só homeopatia e florais.

Ele passou por 3 cirurgias espirituais e em 2009 tive a felicidade de saber que meu filho ficou curado desta doença, que a medicina não tem respostas de com ela desencadeia e a sua cura. Dentro de tudo que vi, estudei e pesquisei, acredito que esta doença é espiritual, cármica.

Hoje ele está com 9 anos mais a idade mental dele é de uma criança de 6 ano e meio para 7. E com o tempo vai se nivelar a idade cronológica.

Já está cursando o 4º ano do ensino fundamental, excelente na matemática, mais não manda ler um livro que é um castigo para ele, desenha diagramas de video game com requinte de detalhes. Imagina se lá no comecinho eu tivesse desistido e desse Tegretol a ele, com certeza teria perdido meu filho para a alienação.

Gostaria de deixar bem claro que cada caso é um caso, não quero criar expectativas e sim mostrar um caminho que para a medicina é loucura, mais para o meu filho foi a cura.

Não percamos a fé, a esperança, o amor, devemos sempre estar abertos para que Deus fale em nosso coração e coloque em nosso caminho a melhor solução.

Segundo Chico Xavier, a maternidade é um privilégio que Deus concedeu à mulher, mais os filhos especiais são confiados tão somente às grandes mulheres que tem a capacidade de amar até o infinito.

Se você puder, leia o livro Autistas do Além psicografado por Nelson Moraes, pelo espírito de Eduardo, da Editora PETIT.

Que nestas poucas palavras eu possa acender a chama da esperança aqueles pais que pensam em desistir pela falta de esperança. Não estamos sozinhos. Vamos tirar lições de tudo isso.

Alessandra, autorizo você a publicar em seu blog.

Espero poder ajudar sempre. Contate sempre que precisar.

Abraços de paz e luz

Ana Roriz

4 comentários:

  1. Vi dois casos pessoalmente de autistas que melhoraram muito após cirurgia espiritual. Um dos casos que eu acompanhei a criança começou a andar. Caso alguém tenha interesse, envio a página do médium que ajudou estas crianças, o trabalho é totalmente gratuito feito com muito amor e seriedade. www.espiritismodralonso.com.br

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    1. Eu gostaria muito, se puder me enviar esta página eu agradeço de coração.Bruna 1198963-3853

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  2. Boa tarde!

    Meu nome é Sergio Pagani, eu li o artigo "Ana Roriz - A visão espirita sobre o autismo - Uma lição de amor!" e estou muito interessado em obter mais informações, se possível com a autora do texto. Pois ultimamente estou lendo muito sobre o autismo e imagino que talvez eu possa ter o diagnostico do tipo leve (Sindrome de Asperger). Eu estou a anos tentando me encontrar, através de terapias com psicólogos, psiquiatria, terapias holísticas, espiritualidade... e gostaria muito de conhecer o trabalho do GRAAAL que a autora cita no artigo.

    Obrigado pela atenção,

    Sergio Pagani

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  3. Como faço para entrar em contato com a Ana Roriz?

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