sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Depoimento de Mãe

Estou muito empolgada com essa oportunidade de aprendizado, que o blog vem me proporcionando.
Aprender coisas novas, o contato com outras mães que estão passando pela mesma situação e a troca de experiências me fascinam.
Tenho me dedicado a leitura de artigos sobre autismo há longa data e talvez, nunca tenha parado para pensar no quanto é importante o depoimento sincero de uma mãe.
Quando a gente pára para pensar e reflete sobre o que vai colocar no papel, uma onda.. melhor, uma tsunami de idéias vêm à cabeça.
Relembramos o nascimento, o primeiro olhar, a hora do banho, os sonhos idealizados, as reuniões de família e toda a felicidade que cerca a celebração de uma nova vida.
Também vêm à tona todo sofrimento do diagnóstico, a peregrinação, a falta de habilidade com a nova situação, o choro, a raiva, a pena, o amor incondicional e, para alguns, a decisão de crescer com essa nova realidade. Porque ás vezes mergulhamos na dor de uma forma tão egoísta?
Na minha opinião esses momentos são de grande valia para o nosso amadurecimento moral. Acredito que devemos viver dias de luto, mas jamais podemos fazer com que esses dias de luto durem uma vida toda.
E o luto volta... em um casamento, em uma formatura, sempre nos deprimimos pela incerteza do futuro.
Infelizmente não o sabemos, mas porque nos deixamos sofrer pelo desconhecido?
Minha idéia nesse momento é de celebrar o presente de forma grandiosa e com toda a pompa e importância que ele merece. Temos uma grande oportunidade de mudarmos o nosso futuro se conseguirmos viver e aproveitarmos melhor o presente.
Se nos concentrarmos mais nisso, nossas angústias, mágoas e aflições vão embora. Isso é uma questão apenas de física "padrão vibratório" se vibrarmos positivamente, nossas células produzirão compostos benéficos ao nosso organismo e teremos um futuro de mais esperança.
Minha dica de hoje é VIVA O HOJE, viva o seu filho, celebre a vida e tenha certeza de que uma energia maior está pronta para nos dar forças. Basta estarmos receptivos a ela, ou melhor, basta querermos e vibrarmos para isso.

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